1. O uso apropriado da matemática e da estatística é fundamental para a interpretação fundamentada de resultados ecológicos e para a prevenção de conclusões inadequadas.
2. Ao longo do artigo por Cabaço et al. (2013) surgem casos de análises enviasadas, incluindo a ausência de testes estatísticos, a aplicação de testes inadequados, interpretações geométricas inconsistentes dos padrões de dispersão xy, entre outros.
3. Estes erros redundam em conclusões incorrectas, incluindo (i) relatar a generalização da limitação por nutrientes das pradarias marinhas, (ii) propôr a relação intraespecífica biomassa-densidade das ervas marinhas como indicador ecológico, quando os resultados mostram pouco mais que aleatoriaridade, sugerindo que esta relação é desadequada como indicador ecológico, (iii) contradizer teoria ecológica geral na ausência de qualquer evidência estatística, e (iv) erroneamente associar os seus resultados aos de outros autores.
4. Síntese. Por forma a ajudar envestigadores ecológicos a identificar as fontes de error, nós evidenciamos os erros relacionados com a análise de dados bivariados presentes em Cabaço et al. (2013) que podem occurrer em qualquer tema e identificamos outros específicos das relações biomassa-densidade.